terça-feira, 27 de julho de 2010

As sete pausas


Jesus, O Cristo, dádiva suprema do Pai a todos os Seus filhos, muitas vezes se afastou, se recolheu, para intimamente orar, conversar como Pai. De tal forma o fez que os Discípulos um dia lhe pediram: "Mestre, ensina-nos a rezar". Jesus com palavras simples falou-lhes do que seria chamado de Pai nosso. Para rezar não são precisas nem palavras difíceis, nem fórmulas complexas, apenas um coração que se abre a Deus, uma alma que se desnuda diante do Pai que nos acolhe e ama incondicionalmente. Orar pode ser pedir (batei e abri-se-vos-á, pedi e ser-vos-á dado), mostrar gratidão pelo que acontece na nossa vida, acção de graças, ou apenas ao olhar a natureza que nos rodeia e traz escondida a mão generosa de Deus sentirmos a paz que se sente diante das coisas belas.
Tolentino Mendonça, o autor dos textos das sete pausas é um poeta da beleza das coisas, da beleza do amor, da beleza de Deus
Abraço fraterno