tag:blogger.com,1999:blog-52901094953692005722024-03-13T18:04:10.902-01:00TeoLugar********Porque Deus está em toda a parte, em todos os lugares*************
"Que interessa o espaço e o tempo se as almas já se encontram no abraço do Pai" Irm. Silencio (trapista)Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.comBlogger158125tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-45514722291541575152017-11-06T17:31:00.001-01:002017-11-06T17:31:33.308-01:00Ensina-me, Senhor...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-b44le-BLNBM/WgCqOm2ib9I/AAAAAAAAEJs/Uz4xDE-UvsM3bRu4y_T-cqHz7sOPy98ZgCLcBGAs/s1600/53900_4484604067087_1909102718_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1028" data-original-width="656" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-b44le-BLNBM/WgCqOm2ib9I/AAAAAAAAEJs/Uz4xDE-UvsM3bRu4y_T-cqHz7sOPy98ZgCLcBGAs/s320/53900_4484604067087_1909102718_o.jpg" width="204" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">«Invoca-me, e Eu te responderei e te revelarei coisas grandes e misteriosas, que não conheces.»</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Jeremias 33,3</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Ensina-me, Senhor, a invocar-te e a estar atenta às tuas revelações. É que, Senhor, tanto me disperso, tanto me distraio com o supérfluo que enche o meu dia que mal tenho tempo e espaço para Te invocar. Que eu saiba valorizar, apenas, o que de facto vale. Ensina-me a invocar-te, Senhor. Ámen.</span><br />
<br />
04 de Novembro de 2012<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Ana Loura.</span></div>
<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-62820480505239157532017-06-29T10:27:00.000+00:002017-06-29T10:27:03.017+00:00Férias de Deus<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-ZqN0GNXjoUY/WVTV1f8H4LI/AAAAAAAAEFw/wJY1a81oEiQQ4nY37kCLLIptEhv5RAF-ACLcBGAs/s1600/1001131_601919873172232_1122989864_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="631" data-original-width="960" height="210" src="https://4.bp.blogspot.com/-ZqN0GNXjoUY/WVTV1f8H4LI/AAAAAAAAEFw/wJY1a81oEiQQ4nY37kCLLIptEhv5RAF-ACLcBGAs/s320/1001131_601919873172232_1122989864_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A Liturgia da Palavra de hoje é severa. Faz-nos pensar, aliás como toda a Palavra. Mas a de hoje no fundo questiona-nos se somos de facto Cris<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;">tãos na medida de Cristo, do Seu exemplo, da medida do Seu amor, da radicalidade da Sua dádiva total de si mesmo. Jesus não ofereceu coelhos, galinhas, procissões, idas a Fátima a pé, voltas ao campo de São Francisco de joelhos, círios do Seu tamanho, terços às dúzias, novenas. E não disse: esperem aí que eu vou ali e já venho, esperem por mim que eu vou tomar um cafezinho, vou jogar uma partida de bilhar, vou comer uma sandes, vou ler os e-mails, espreitar o facebook e já venho dar-Me por vós. Jesus deu-Se até à última gota de sangue e na hora exacta em que foi chamado a dar-Se.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #666666; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
E nós? Nós não vamos à Missa porque está frio, porque chove, porque temos o jogo de futebol, o aniversário da sogra, porque está calor, porque a novela calha à hora da Missa, porque não nos apetece porque o Padre que hoje celebra não é aquele que nos agrada, ou pior ainda, o padre que nos agradava foi embora e o que está agora é um chato, não se ri nem esbraceja no ambão, apesar de falar de Deus com o coração; não damos catequese porque é chato aturar os filhos dos outros, porque não sabemos nem queremos saber muito bem o que dizer (as beatas, as ratas de sacristia que dêem, já que passam o dia de roda das saias do padre); não participamos em nenhum dos movimentos da Paróquia porque é bem melhor ficar amorfo diante da televisão a fazer zapping.<br />Nos, damo-nos? Em que medida? Quando? Depois de tudo o que é mais importante para nós do que Deus. Se é que muitas das vezes ou quase sempre Deus nem é importante…importantes para nós somos apenas nós mesmos.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Deus não faz férias de nós.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
E nós, fazemos férias de Deus?<br />Será que neste tempo estival, de relax, de férias não seria lógico termos mais espaço para Deus nas nossas vidas? Ou…como ouvi hoje: “No Verão, nas Férias, fazemos Deus hibernar”?</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Ana Loura</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
29 de Julho de 2013</div>
</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-57134944841183975032013-03-24T22:56:00.003-01:002017-06-29T10:29:36.191+00:00Chamados à santidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
Somos todos chamados à Santidade. O Pai sabe que cada um será mais feliz na medida em que caminhar rumo à santidade<br />
Como a boa árvore é reconhecida pelos bons frutos, também o que é santo, ou se aproxima de o ser é reconhecido pelas boas obras.<br />
As boas obras são as coisas que fazemos em prol dos outros, as coisas boas que beneficiam o outro. Obras boas é também não fazermos as más. Abster-mo-nos até de julgar os outros com o intuito de muitas vezes justificarmos a ausência de boas obras nos nossos actos.<br />
Ninguém nasce Santo, claro que se exceptua Cristo. A Santidade é caminhada. O "Meu" S. Francisco caminhou para a santidade.<br />
Acho que todos nós, em consciência, aspiramos à santidade. Muitos desistem porque pensam que é uma meta inatingível, difícil, que ser Santo é fazer coisas extraordinárias e não entendem que podemos ser santos no nosso local de trabalho ao ajudarmos um colega menos dotado em vez de o rebaixarmos, que podemos ser santos ao darmos o troco exacto de uma coisa que nos foi paga, que é ser santo pagarmos os impostos a que estamos devidos, que é ser santo no cruzamento darmos o pisca e deixarmos passar a quem compete passar...é não nos irarmos quando os acontecimentos contrariam os nossos projectos (nunca serei completamente santa...). desejar ser Santo, tentar ser Santo é acima de tudo AMAR o próximo, dar a mão ao que precisa de alento, de que minorem o seu sofrimento a sua dor. É partilhar do que temos, não a mais, com o que tem menos. A Caridade é amor, portanto somos chamados à Caridade, ao Amor. Assim seremos todos Santos pois é a isso que o Pai nos chama para que fazendo os outros felizes sejamos também</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-19494305660541454402011-04-19T10:45:00.003+00:002011-04-19T10:47:54.061+00:00Domingo de Ramos no retiro na cidade<div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-GzP2_5f-H34/Ta1n7YI9tAI/AAAAAAAACvQ/4x3-j0h85XQ/s1600/Pris%25C3%25A3o.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597244181681386498" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/-GzP2_5f-H34/Ta1n7YI9tAI/AAAAAAAACvQ/4x3-j0h85XQ/s400/Pris%25C3%25A3o.jpg" /></a> <strong>A palavra de Deus<br /></strong>«Quando já se aproximavam de Jerusalém, chegaram a Betfagé, junto ao monte das Oliveiras. » Evangelho Segundo S. mateus cap21, ver1<br /><strong>A meditação<br /></strong>A minha vida, dou-a</div><br /><div align="justify"><br />Eis-nos entrados na Semana Santa em que seguiremos Jesus subindo para a sua Paixão e para a cruz. Com a liturgia de Ramos, aclamamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém como um aperitivo do triunfo de Páscoa. É preciso, com efeito, estar-se deslumbrado pelo Cristo em glória para seguirmos Cristo, nas humilhações da sua Paixão sem perder o coração. Mas no entanto, a Semana Santa recorda-nos que não podemos tomar parte na alegria da ressurreição de Jesus sem comungarmos dos seus sofrimentos e da sua cruz.</div><br /><div align="justify"><br />Por certo a mensagem da cruz é, hoje como ontem, difícil de entender. O sofrimento e a morte parecem tão absurdos que é difícil falarmos nelas. Eles apelam sobretudo em consideração para aqueles que sofrem respeito e silêncio. No entanto, podemos calar-nos completamente? Neste mundo onde explode sob os nossos olhos tanto sangue inocente derramado, tantas vidas destruídas, tantos homens e mulheres que sofrem e morrem, não é o momento, no início da paixão, para além dos combates, ver as revoltas inevitáveis, procurar perto de Cristo na Cruz, não respostas ou explicações, mas uma fonte de luz e de paz?</div><br /><div align="justify"><br />Notemos antes do mais, que antes de todos os discursos temos que acolher a cruz como uma festa e um mistério maior do Evangelho. Porque Deus não nos fala logo através de discursos mas de feitos, acções, de gestos imensos que nos revelam a sua espantosa sabedoria. Para nos salvar, Deus não escolheu o que é privilégio de alguns: a riqueza, a ciência…, ele despojou-se, humilhou-se, como diz São Paulo, até tomar sobre ele o que afecta a o nosso próprio ser, o nosso sofrimento e a nossa morte. Com isso, o mais comum, o mais íntimo, mais recôndito, ele salva o mundo.</div><br /><div align="justify"><br />Também nas nossas provas, Cristo já não está longe de nós. Provado em tudo como nós, como nós, excepto no pecado, ele pode compartilhar com todos as nossas fraquezas e transfigurar todas as nossas feridas. Em silêncio, com efeito, Cristo conheceu as nossas dores, as nossas solidões, o despeito dos poderosos, a leviandade das multidões, a traição e o abandono dos amigos e mesmo as nossas agonias e o silêncio misterioso do Pai na hora da morte: «meu Deus, meu Deus porque me abandonaste?» Mas o que muda tudo, são as palavras, todas de paz, que descerão da cruz: «Pai perdoa-lhes»; «Hoje estarás comigo no paraíso»; «eis a tua Mãe»; «Nas tuas mãos». Mas sobretudo, na Paixão segundo São João, Jesus aparece-nos como o Senhor Rei, o próprio Deus que nos dá a sua vida, por amor.</div><br /><div align="justify"><br />É verdade que Jesus foi «entregue» mas ele entrega-se ele mesmo. Na noite de Getsemani , quando o vêm prender, o próprio Jesus avança: «Quem procurais? Sou eu». Da mesma forma ele dá o último suspiro quando sabe que «tudo está consumado». Na cruz, Jesus faz-nos o dom total da sua vida. Na cruz do seu Filho, é o próprio Deus que nos fala da loucura do seu amor.</div><br /><div align="justify">Para nós, nessa luz de Cristo que, na sua morte, é Rei e dá a sua vida, parece-me que o Senhor nos dirige talvez um apelo. Para o compreender permito-me evocar o testemunho perturbante, o de um homem de coração, Emannuel Mounier. Quando a sua filhinha Françoise sofre de uma encefalite, ele ousa escrever à sua esposa Paulette: «Se não fazemos mais do que sofrer, suportar, aguentar, não teremos manhã nem noite, não pensemos nessa doença como qualquer coisa que nos rouba, mas como qualquer coisa que damos de forma a sermos dignos do Cristo que está no meio de nós.»</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Finalmente, pelo amor e pela presença do Senhor, as nossas provações terminam pouco a pouco de ser lugares de refúgio em nós mesmos ou de acusação, mas lugares de despojamento de si mesmo e de identificação com o Senhor. Quando as nossas pobres vidas, por mais que afectadas que sejam, tornam-se radiantes de luz, de paz, quando elas têm já a amplidão do amor, a morte já foi vencida em nós, tornamo-nos seres vivos antes da morte. Os nossos olhos já não param no rosto do crucificado, eles ficam deslumbrados pelo Senhor da glória ao ponto de esperarmos, toda a nossa vida, a alegria do Face a Face.<br />Traduzido de: <a href="http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-04-16">http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-04-16</a><br /><br /></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-70067545925903783442011-03-17T15:37:00.001-01:002011-03-17T15:39:01.258-01:00Retiro na cidade - 9<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-KOZMMDR88vw/TYI45xHnnqI/AAAAAAAACrI/vSH6nAgBZUY/s1600/filho.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 313px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585089052981829282" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-KOZMMDR88vw/TYI45xHnnqI/AAAAAAAACrI/vSH6nAgBZUY/s400/filho.jpg" /></a><br />A Palavra de Deus<br /><br />«Feliz o homem que não segue o caminho dos pecadores… antes põe o seu enlevo na lei do Senhor»<br /><br />Salmo 1, 1-2<br /><br />A meditação<br /><br />Nos impasses, a conversão O primeiro salmo fala de duas vias propostas aos homens: a dos justos e a dos pecadores. Neste tempo de quaresma, somos convidados a tomar consciência destes aspectos da nossa vida em que fizemos «uma rota falsa», em que escolhemos caminhos que nos afastaram de Deus, voluntariamente ou inadvertidamente ou por fraqueza, porque fomos «na onda» ou escolhemos um caminho mais fácil ou mais rentável. «Examinemos atentamente os nos­sos caminhos e convertamo-nos ao Senhor. » diz o livro das lamentações (cap 3, vers 40).. É o que faz o filho pródigo que regressa a casa do seu pai, a amante pecadora que vai lavar com as suas lágrimas os pés de Jesus e tantos outros pecadores que Cristo reencontrou.<br /><br />Como eles, somos convidados a descobrir não apenas as nossas faltas e os nossos pecados, mas também e ainda mais, o amor de um Deus que não nos aferrolha na nossa imagem de pecadores, como o podem fazer os bem-pensantes. Deus ama-nos ainda e sempre e quer dar-nos a sua amizade. É esta dupla descoberta que nos permite, então, que nos convertamos, que nos deixemos regressar para a misericórdia de Deus. Pois o nosso Deus não só espera o nosso regresso, como quer, ele próprio, o nosso reencontro. Ele parte ao nosso encontro. Ele fê-lo na pessoa de Cristo que veio convidar-se para casa dos pecadores que nós somos para que nos descubramos amados e ousemos reconciliar-nos e retomarmos o caminho com ele.<br /><br />Traduzido de: retraitedanslaville.org</div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-12643288513565696452011-03-17T15:35:00.002-01:002011-03-17T15:36:23.839-01:00Retiro na cidade - 8<a href="http://1.bp.blogspot.com/-qq2xpeiDDP0/TYI4d7ddsJI/AAAAAAAACrA/9SSy_oWLKQM/s1600/encruzilhada1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 284px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585088574721470610" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-qq2xpeiDDP0/TYI4d7ddsJI/AAAAAAAACrA/9SSy_oWLKQM/s400/encruzilhada1.jpg" /></a><br /><div></div><br />A palavra de Deus<br /><br />«Parai no vosso caminho e vede; informai-vos sobre os caminhos de outrora e sobre o caminho da felicidade; segui por ele» Jeremias 3, 16<br /><br />A meditação<br /><br />Nas encruzilhadas da vida<br /><br /><br />Nós avançamos na vida como que sobre uma estrada, e são-nos apresentadas várias encruzilhadas, de diversas importâncias, onde devemos fazer escolhas, quer se tratem de escolhas maiores: compromisso no casamento ou a vida consagrada ou a escolha profissional, mas também o assumir de uma responsabilidade, um comportamento ou uma atitude face a uma dada situação. Há escolhas entre diversas coisas boas e outras em que é preciso escolher entre o bem e o mal, mesmo se os caminhos nem sempre sejam assim claros. Nós pressentimos que a verdadeira liberdade não consiste no facto de querer tudo ou de considerar que vale vale tudo, mas escolher e nos empenharmos numa direcção e portanto renunciar tomar outros caminhos que se apresentam também a nós. Por vezes o medo do definitivo e do irrevogável, ou o receio de nos enganarmos e de lamentar o caminho escolhido, ou a dificuldade de renunciar, podem apavorar-nos.<br /><br /><br />Para ultrapassarmos estes medos, precisamos de ter tempo para parar, medir as nossas forças, perguntar e ouvir os nossos irmãos, os de ontem e também os de hoje, que passaram antes de nós nestas encruzilhadas da vida, escutar o que o Espírito diz à Igreja, confiar nos sinais do salmo 25:« Todos os caminhos do Senhor são amor e fidelidade, para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos» e olhar, contemplar Cristo que é o Caminho, a Verdade e a Vida: «ninguém vai ao Pai senão passar por mim» (Evangelho de João, 14, 6)<br /><br />Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/<br /><br /><br /><br />foto tirada da net<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-44444533882429117042011-03-14T23:22:00.001-01:002011-03-14T23:24:20.748-01:00Retiro na cidade - 7<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-KTJoUB5fsmc/TX6xXzeXh8I/AAAAAAAACpI/sGUIWTkxOe8/s1600/gps-garmin_nuvi.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 355px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-KTJoUB5fsmc/TX6xXzeXh8I/AAAAAAAACpI/sGUIWTkxOe8/s400/gps-garmin_nuvi.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584095610498680770" border="0" /></a><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} </style> <![endif]--> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size:78%;">Imagem tirada da net</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;">«Tu não sabes de onde vem nem para onde vai»</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;">Evangelho segundo São João 3,8</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";"> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";">A meditação</span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";"> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";">Pegar no GPS</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";">«Ser livre», caminho fundamental da felicidade no imaginário de muitos de entre nós. A felicidade, seria atravessar a vida sem contrariedades: nem sem proibições, nem sem obrigatoriedades.<br />Mas é para que sejamos verdadeiramente livres que Cristo nos libertou. E a liberdade que Cristo nos dá é a do Espírito Santo: «como o vento que sopra onde quer, assim é o homem nascido no Espírito» diz Jesus a Nicodemos (Evangelho segundo São João, Cap 3, versículo 8).</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";">O crente não é um cata-vento que girará com não importa que vento, mas um ser verdadeiramente livre. Pois a verdadeira liberdade não é aquela liberdade fictícia que consiste em andar às voltas no deserto sem nos apercebermos, mas uma rota que nos conduz ao objectivo, a uma conclusão: a comunhão cada dia mais intensa com Deus e os nossos irmãos.<br />E para chegarmos lá, não podemos contar com as nossas próprias forças, arriscando-nos a perdermo-nos. Os viajantes servem-se duma bússola ou de um GPS. No caminho da vida, há ainda melhor do que este instrumento técnico, há o Espírito Santo que nos torna livres indicando-nos a direcção e que nos recalculam o nosso itinerário quando estamos perdidos. Introduzamos o endereço «Deus», e deixemo-nos guiar por este espírito que nos coloca na memória as Palavras de Cristo; ele ajuda-nos a discernir o que está bem, e ilumina o nosso coração e a nossa inteligência e dá-nos a força para nos convertermos e de nos tornarmos testemunhas</span></p><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-15</span><br /></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-21415657393112669512011-03-14T00:35:00.000-01:002011-03-14T00:37:17.809-01:00Retiro na cidade - 6<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-hZWVlaUJ34k/TX1xLAR-vMI/AAAAAAAACo4/ZiGOuQ25a_4/s1600/b4bf3637213e2643abc7a44a3172cc610787cb28.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-hZWVlaUJ34k/TX1xLAR-vMI/AAAAAAAACo4/ZiGOuQ25a_4/s400/b4bf3637213e2643abc7a44a3172cc610787cb28.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5583743546877197506" border="0" /></a><span style="font-size: 78%;">Foto tirada de: http://comunidadevip.maiscomunidade.com/conteudo/2009-07-11/pelomundo/863/CAMINHOS-QUE-LEVAM-A-SANTIAGO.pnhtml</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A Palavra de Deus</span><br />«Parte do teu país e vai para outro país que te indicarei»<br />Genesis 12, 1<br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A meditação</span></span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Partir para o desconhecido</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Como Abraão, como Jesus percorrendo a Palestina, como os apóstolos e os discípulos enviados, nós somos convidados a «partir», por-nos em marcha em direcção a um futuro, que é sempre desconhecido. Homens e mulheres constrangidos pelas perseguições ou constrangimentos económicos, outros escolhem-na pela oportunidade ou pelo gosto da aventura. Espiritualmente, também, somos convidados, em toda a liberdade, a partir confiando totalmente na direcção da Palavra que nos chama e nos envia. Nós conhecemos as condições e as instruções da viagem: antes do mais, aceitar por-nos a caminho, deixar as nossas certezas, deixar-nos conduzir pelos santos, tantos os sábios como os loucos de Deus, por um caminho que eles trilharam antes de nós, um caminho cujo itinerário sem sempre conhecemos.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Não nos sobrecarregarmos com bagagens inúteis ou ao menos aceitar desembaraçar-nos dela se nos impedirem de caminhar. Alimentar-nos de um pão substancial, aquele que pedimos na nossa oração do Pai Nosso. Ir em direcção ao irmão e deixar-se acolher por ele, sem nos impormos, e receber na acção de graças o que nos é dado. Ir na direcção do outro e com ele encontrar o todo Outro. Pequena porção de estrada ou caminho de toda a vida, o caminho tem um nome mesmo que não o conheçamos sempre, ou ainda não. Este caminho chama-se «Jesus Cristo», caminho de verdade e de vida.</span><br /></div><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-14</span><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-5865988021421822011-03-13T21:02:00.005-01:002011-03-13T21:22:50.012-01:00Retiro na cidade - 5<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-vmCfx8io2iA/TX1DRJBh_2I/AAAAAAAACnw/uaHXjTWGP10/s1600/parole-de-Dieu1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-vmCfx8io2iA/TX1DRJBh_2I/AAAAAAAACnw/uaHXjTWGP10/s400/parole-de-Dieu1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5583693074768461666" border="0" /></a><br />Foto tirada do site dos Dominicanos de Lille<br /><br />A Palavra de Deus<br />«Jesus foi conduzido ao deserto pelo Espírito»<br />Evangelho segundo S. Marcos 4,1<br />Turistas ou peregrinos?<br /><br />A meditação<br /><br />Jesus não faz turismo. No entanto ao longo de todo o Evangelho, ele aparece como um infatigável caminhante, um itinerante que atravessa a terra da Palestina. As suas deslocações ilustram um aspecto essencial do ser de Cristo: é um peregrino que vem ao nosso encontro, faz o seu caminho até nós, atravessando as nossas estradas, para fazer da sua vida o caminho para Deus. Para isso ele dá o primeiro passo, tomando a iniciativa de se juntar a nós.<br />O evangelista Mateus fala assim da viagem inaugural de Jesus, símbolo de todas as deslocações ulteriores. Ele menciona três etapas que são lugares onde Israel faz a experiência da presença de Deus e questiona a sua relação com Ele. Locais de prova, de questionamento do nosso relacionamento com Deus: o deserto, o templo e o cume de uma montanha. E o Filho de Deus deixa-se conduzir nesses três lugares simbólicos, porque ele quis viver plenamente a nossa condição humana.<br />O caminho de humanidade que ele nos pediu emprestado para vir até nós, precisamos de nos empenhar nele pela parte que nos toca. Se cada caminho é único, existem, senão passagens obrigatórias, pelo menos existem «etapas» essenciais. Para fazer do nosso próprio caminho humano uma estrada de libertação e de felicidade, é preciso considerar como Jesus venceu as suas três etapas e pormos os nossos passos nos dele, para ir com ele até ao fim da estrada e aí reencontrar Deus.<br />A primeira etapa desta viagem situa-se no deserto, local de libertação após a servidão para os Hebreus, mas também local de teste da fome e da sede. Jesus sofre-as ele próprio, pois quando caminhamos devemos refazer as nossas forças. Ao diabo que lhe propõe que faça um milagre para se saciar de alimentos, Jesus responde que o homem não se alimenta apenas de pão mas que a Palavra de Deus é para ele um alimento mais essencial. Não se trata da parte dele de desprezar os aspectos materiais, pois no seu caminho que conduzirá ao reencontro com os homens, Jesus alimentou as multidões, fazendo caridade com o próximo, o mandamento essencial. Mas neste deserto, ele adverte-nos contra uma concepção de felicidade reduzida à satisfação unicamente das nossas necessidades materiais com risco de já não termos ouvidos para a palavra de Deus. Esta ilusão da felicidade que consistiria em sermos saciados «de pão e circo» segundo o velho slogan romano repetido hoje pelas nossas sociedades de consumo. Nesta primeira etapa da viagem, a prova consiste em perguntar aos filhos de Deus, que queremos ser, qual é o alimento que desejamos e que concepção temos nós de Deus: distribuidor gratuito de bens materiais ou o único cuja Palavra refaz as nossas forças?<br /><br />A segunda etapa conduz Jesus ao topo do templo de Jerusalém, onde o diabo lhe promete que se ele se atirar para baixo não sofrerá nenhum mal, Deus poupando-o do sofrimento e da morte. O nosso caminho passa por esta prova quando nós nos perguntamos como conciliar a nossa fé na Providência de um Deus que nos ama e a experiência escandalosa do sofrimento e da morte. Quando ele for confrontado, como todo o homem chegado ao início da viagem, Jesus não recusará esta prova, porque ela faz parte da condição humana e que ele veio para vivê-la até ao fim, e até ao fim do amor. Ele indica-nos através da sua atitude de confiança total no Pai, o caminho de humanidade que nós podemos seguir. Ele não veio pregar a resignação: ele próprio curou doentes, ressuscitou mortos. Mas ele veio viver estas provas connosco, para nos dar a força para as vivermos nós próprios. Quando Jesus for condenado junto do templo, Deus não enviou os anjos para o livrar da cruz, mas ressuscitando-o, fez da morte natural, unicamente pela força do seu amor, a passagem para a vida.<br /><br />A terceira etapa, conduz Jesus ao topo de uma montanha, de onde se podem ver todos os reinos. Jesus é confrontado com o orgulho e com o desejo de poder. Exactamente os mecanismos sociais que geram a violência e o ódio têm por fundamento este desejo de domínio. Cristo, ele mesmo, quis ser aquele que serve, para que cumpramos a nossa humanidade, tornando-se servidores dos nossos irmãos.<br /><br />Estas três etapas do percurso de Cristo reflectem todo o seu caminho de humanidade, que ele percorreu numa atitude filial para com o seu Pai e numa atitude fraternal em relação a nós, seus irmãos. Este caminho, ele propõe-nos que lho emprestemos. O caminho da nossa vida é-nos pessoal, porque a nossa história é única, ao mesmo tempo que se pode juntar ao caminho que Cristo percorreu. E se colocarmos os nossos passos nos dele, então a vida de Cristo torna-se nosso caminho, aquele que nos leva ao reencontro com o Pai.<br /><br />Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-13<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-28685308244943310632011-03-12T11:38:00.003-01:002011-03-12T11:40:59.189-01:00Retiro na cidade - 4<div align="center"><span style="font-size:78%;"></span><a href="http://2.bp.blogspot.com/-_kR5OGVnbsY/TXtpWkFOF8I/AAAAAAAACnQ/Q6DYzFSn4AM/s1600/Rede.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 259px; DISPLAY: block; HEIGHT: 194px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5583171999419471810" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/-_kR5OGVnbsY/TXtpWkFOF8I/AAAAAAAACnQ/Q6DYzFSn4AM/s400/Rede.jpg" /></a><br /><br /><span style="font-size:78%;">imagem tirada da net</span><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus </span></strong></div><div align="justify"><br />«<em>Eis que estou à porta e bato»<br /></em>Livro do Apocalipse 3, 20<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">A meditação<br /></span></strong>Vai<br /><br />Eis-te diante da porta afastada. Irás abri-la? Terás, por certo, razões para recuares: há tanta coisa para ser feita lá fora, projectos para levares avante. Há o trabalho que te assoberba, a família, os amigos que te reclamam, e milhares de actividades da tua vida de todos os dias, os lugares que tu conheces de cor, esse quotidiano banal, mas tranquilizante.<br /><br />Mas do outro lado, uma outra parte de ti mesmo espera. Uma parte ferida, uma parte obscura, uma parte rejeitada. Tudo isso é também tu. Não abrir, não será reduzires-te à fatalidade? Haveria realmente alguma coisa de irremediavelmente perdido em ti, para sempre? Não há nada a ser salvo nesse refugo guardado no fundo de ti? Não há nada de bom que possa germinar ali, se pedires a Deus que faça milagres?<br /><br />Apenas por esta vez, escolhe o desconhecido. Prefere o silêncio às palavras, a surpresa aos planos escritos com antecedência. Deixa-te guiar pelo mais seguro dos guias, acolher pelo mais doce dos hóspedes, convidar por aquele que se convida para dentro de ti mesmo.<br /><br />Tu não ousas? Então escuta. Por detrás da porta alguém se agita. Por detrás da porta alguém bate. Alguém, que não conheces, é está ali. Ele conhece-te. Ele espera-te no quarto dos fundos, no fundo do teu coração. Confiança, Ele chama-te. Responde: «eis-me aqui, Senhor!» De lá de dentro, eis que ele te abre. Vai!<br /><br />http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-12</div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-28625242766237152972011-03-11T12:06:00.000-01:002011-03-12T12:11:51.800-01:00Retiro na cidade - 3<div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-y6HSGf0_4BM/TXtwRPGkXFI/AAAAAAAACnY/YBOGfnGiE1A/s1600/bienal.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 289px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5583179604470029394" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/-y6HSGf0_4BM/TXtwRPGkXFI/AAAAAAAACnY/YBOGfnGiE1A/s400/bienal.jpg" /></a><br /><br /><br /><span style="font-size:78%;">Foto tirada da net<br /><br /></span><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus<br /></span></strong><br /><em>«Fui abrir a porta ao meu amado, mas virando as costas, o meu amado desapareceu. »<br /></em>Cântico dos Cânticos 5,6 </div><div align="justify"><br /><strong><span style="font-size:130%;">A meditação<br /></span></strong>Apanha-me se puderes<br /></div><div align="justify">Reconheci-o de imediato. Por entre todos aqueles rostos familiares, no salão, estava o meu bem-amado. Ele estava, portanto, lá dentro, quando eu o esperava lá fora. Não o imaginava assim, apesar de tudo. Dentro da sala todos falam, há movimento, atarefam-se. Mas ele não diz nada, ele olha-me, ele sorri. Ele tem o rosto doce dos pobres que nos passam despercebidos na berma do caminho. Ele parece não estar à vontade no meio daquela gente toda.<br /><br />Eu avanço, ele faz-me um sinal que o siga. Eu hesito, abro caminho, sob olhar desnorteado dos meus amigos. Que lhe deu? Riem-se, espantam-se, mas eu já não tenho tempo. Corro atrás daquele que eu esperava, o Senhor da minha vida. Mas eis que ele avança, franqueia as portas, desce as escadas de dois em dois degraus. Ele esquiva-se pelos obstáculos que entravam a sua rota: canos rotos e água porca estagnada, os vasos escacados, os móveis partidos. «Espera! Tem cuidado: tu vais cair, vais ferir-te nesse labirinto que leva ao fundo de mim!» Mas ele conhece o caminho e ele agora embrenha-se, falta-me o fôlego quando no fundo do caminho, as suas costas, de repente, desaparecem. Já não há luz, mas eu conheço este lugar. A porta estava fechada, mas ele entrou. Conduziu-me exactamente aonde ele queria. E o meu coração arde ao adivinhá-lo ali, tão próximo, tão longe, tão no fundo de mim mesmo. Luz quente e viva que brilha dentro da porta.</div><div align="justify"><br />Tradução de: http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-11 </div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-43064745714196576852011-03-10T00:54:00.003-01:002011-03-10T00:56:59.830-01:00Retiro na cidaqde - 2<div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6KnSJBUQ_mk/TXgvaOTNhdI/AAAAAAAACm4/7s8zHGBAIq4/s1600/jardim.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 276px; DISPLAY: block; HEIGHT: 182px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582263865687508434" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-6KnSJBUQ_mk/TXgvaOTNhdI/AAAAAAAACm4/7s8zHGBAIq4/s400/jardim.jpg" /></a><span style="font-size:78%;">Imagem retirada da net<br /></span><span style="font-size:130%;"><strong>A Palavra de Deus</strong></span></div><span style="font-size:130%;"><strong><div align="justify"><br /></strong></span><em>«Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como.»<br /></em>Evangelho segundo São Marcos 4, 27</div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Deixa o teu quintal</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong> </div><div align="justify">É bem bonito o meu jardim cultivado pelos meus cuidados. Nem uma erva daninha, nada que me passe despercebido. Estou orgulhoso dele…mas já estou aborrecido. Claro que me felicitam pelas minhas rosas bem podadas e a minha relva tão verde. Se eles soubessem o que ele esconde!De tanto falar de flores e relva, não dizemos realmente mais nada. Eu poderia ficar a vida inteira no meu jardim, na frente da minha casa, de sorriso estampado nos lábios, deixar que vejam em mim apenas uma fachada. Eu poderia viver o resto da vida podando as mesmas sebes, regando as mesmas plantas, cultivando a vida num vaso. Por um instante, eu pensaria que sou eu que faz crescer tudo aquilo. Eu poderia ficar alí especado, à espera do Convidado de honra para quem eu plantei aquele cenário.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Mas, por mais que eu espere por esse final feliz, eu não vejo nada acontecer, é preciso que eu acorde. Hoje eu deixo as minhas plantas no terreno, a chuva fará sozinha o seu trabalho. Eu parto, pois tudo isto crescerá sem mim. Tanto pior se o meu jardim ficar um pouco selvagem. Tanto pior se alguém se inquietar: «estás bem mudado!» Abandono o jardim, entro em casa. Vou dar uma volta por aí, nunca se sabe: e se Aquele que eu espero já entrou, sem passar pelo jardim? Está decidido, parto para uma viagem, à Sua procura, dentro de casa.<br />Traduzido de: <a href="http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-10">http://www.retraitedanslaville.org/spip.php?sommaire&date=2011-03-10</a><br /></div><div align="justify"></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-92134821355881482972011-03-09T10:57:00.008-01:002011-03-09T14:21:49.105-01:00Retiro na cidade - 1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-aIx1o8087sg/TXdrXKFgYBI/AAAAAAAACmo/UCHyi7Ppm1A/s1600/LLH3.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 361px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-aIx1o8087sg/TXdrXKFgYBI/AAAAAAAACmo/UCHyi7Ppm1A/s400/LLH3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582048308737630226" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:78%;" ><span style="font-size:85%;">Foto de Luis Lobo Henriques<br /></span><br /><br /></span><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >A Palavra de Deus</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >«<sup>6</sup>Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.» (Mateus, 6,6)</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" >Limpeza de primavera</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >Em breve será Primavera, será necessário enclausurar-me? O sol finalmente brilha, irei esconder-me? Aferrolhar-me em casa, quando tudo me convida a sair, aqui está uma forma estranha de começar a Quaresma. Eu que queria finalmente fugir das coisas empilhadas e atamancadas no fundo da casa, debaixo da cama, em cima da secretária: os livros que nunca li, as peúgas desirmanados, a louça desarrumada. Um monte de coisas que não estão em ordem, que esperam para mais tarde e gostaríamos de esquecer. No fundo do nosso coração também existem muitas coisas empilhadas: querelas que nos afastam, perdões à espera, feridas mal saradas. Nem sempre gostamos de nos retirar para esses cantos das nossas vidas,</span><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" > <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">preferimos</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">ignorar</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">esses</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">lugares</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">escondidos</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">dentro</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">de nós,</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">escondidos</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">atrás de</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">portas fechadas</span></span> <span title="Clique para obter traduções alternativas"><span class="hps">com duas voltas da chave</span>.</span></span><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" ></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" >No entanto é para lá que o Senhor nos pede que vamos hoje: para os recantos escondidos da minha vida. «Retira-te para o fundo da tua casa». Não fiques aí, ao sol, franqueia uma a uma as portas, primeiro as mais fáceis de abrir. Encontra os lugares onde é bom permanecer: as salas familiares, acolhedoras. Aquelas que são apreciadas pelos teus amigos, a tua família, onde brilham as tuas qualidades.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" >Depois continua, e entra noutros quartos, mais íntimos: os sentimentos que não partilhas senão com poucas pessoas, os segredos, as fraquezas. E ao fundo, bem ao fundo chega junto daquela porta fechada. Abri-la parece-te talvez imprudente. Tudo o que por trás está tão mal arrumado não corre o risco de me cair em cima, de me ferir, me sujar?</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" >Sabe, no entanto, que o mais belo dos reencontros te espera para além daquela porta. Porque Cristo se escondeu lá. Ele desertou do jardim ensolarado, do lugar acolhedor, do apartamento modelo. Ele adiantou-se a ti, para o quarto recôndito.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" >Abro? Mas de que tenho medo? Quando os discípulos, por medo, fecharam-se num quarto hermético depois da ressurreição, o Senhor não hesitou em vir para o meio deles. As suas vidas estavam cheias de sombras e de dúvidas, e é para esse quarto obscuro que Cristo veio trazer a luz da Sua ressurreição: «Confiai, sou eu!». Se isto resultou com eles porque não há-de resultar comigo? Deus não viria, não entraria, no que há de mais fechado em mim? Irei eu correr para longe do local onde ele me espera?</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;" >Além disso, é exactamente aqui que ele me irá ser útil. A arrumação, eu já a fiz vinte vezes na sala. Na frente da casa, o alpendre está impecável. Salvei as aparências, da fachada nada há a dizer. Mas este tempo de quaresma nada tem a ver com a renovação da fachada ou com a decoração do interior. Convida-nos mais a arejar até ao mais recôndito da casa, a deixarmo-nos tomar o fôlego do sopro vivo desses primeiros dias ensolarados.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >Aqui já não sou eu quem O acolhe, é Ele que me acolhe. Esse quarto escondido no fundo de mim, ele conhece-o muito melhor do que eu. É ele, o quarto, que lhe interessa, pois é lá que ele tem mais trabalho a fazer. Pôr em ordem, consertar, escolher: uma verdadeira limpeza de Primavera.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >É a altura exacta de nos virmos juntar a Cristo no quarto dos fundos, para lhe dar uma mão. Sem dúvida, com ele, o trabalho irá correr bem. Ele é que fará o trabalho, a nós basta-nos apenas rezar-lhe e segui-lo</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >Quem sabe? Com ele, talvez ousarei agarrar-me a essa série de nós complicados que paralisam certas relações? Com a Sua ajuda, talvez me aconteça meter o dedo nalguma ferida, para lhe pedir que as cure? Com a Sua força, talvez concerte dois ou três móveis, velharias encafuadas em mim, velhos talentos esquecidos escondidos nalguma roupa. Com a Sua doçura, eu reencontrarei algo de novo enterrado na poeira, para o fazer brilhar lá fora, no grande dia da minha vida. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >Retirar-nos para os fundos, por momentos. Para nos escondermos uns tempos, no fresco de uma sombra e falar sem receio com Aquele com quem na sala, ou no jardim eu ousaria apenas cruzar-me.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >Esse quarto será o nosso segredo durante toda a Quaresma. Desta porta, apenas nós, Ele e eu, temos a chave. Ninguém saberá o que tramamos em segredo, dia após dia nos fundos da minha casa. Apenas um ruído, em surdina: móveis que deslocamos, coisas que consertamos, um estaleiro enfurnado dentro de mim. Qualquer coisa como uma ressurreição, que sobe do mais fundo de mim mesmo, para fazer dos meus túmulos o mais belo jardim de Páscoa.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:10pt;" >Traduzido de: http://www.retraitedanslaville.org/<br /></span></p> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;" ></span><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-37542273735097468122011-02-01T18:27:00.000-01:002011-02-01T18:27:59.036-01:00Bispo de Limoeiro do Norte (CE), dom Manuel Edmilson da Cruz recusa come...<iframe height="344" src="http://www.youtube.com/embed/ZNuFlHAWwxo?fs=1" frameborder="0" width="425" allowfullscreen=""></iframe><br /><br /><br />Sinto-me orgulhosa desta Igreja!!<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-7173810208432358702010-12-11T15:34:00.000-01:002010-12-11T15:34:23.949-01:00I can only imagine (Wynonna Judd) -<iframe height="344" src="http://www.youtube.com/embed/fxt5TsmEZaY?fs=1" frameborder="0" width="425"></iframe><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-72875932311404129712010-07-27T14:58:00.002+00:002010-07-27T15:12:40.785+00:00As sete pausas<a href="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/TE70Szg73GI/AAAAAAAACkM/2Y1EuVBjXXY/s1600/7PAUSAS_newsletter.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 187px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498600798969125986" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/TE70Szg73GI/AAAAAAAACkM/2Y1EuVBjXXY/s400/7PAUSAS_newsletter.jpg" /></a><br /><div align="justify">Jesus, O Cristo, dádiva suprema do Pai a todos os Seus filhos, muitas vezes se afastou, se recolheu, para intimamente orar, conversar como Pai. De tal forma o fez que os Discípulos um dia lhe pediram: "Mestre, ensina-nos a rezar". Jesus com palavras simples falou-lhes do que seria chamado de Pai nosso. Para rezar não são precisas nem palavras difíceis, nem fórmulas complexas, apenas um coração que se abre a Deus, uma alma que se desnuda diante do Pai que nos acolhe e ama incondicionalmente. Orar pode ser pedir (batei e abri-se-vos-á, pedi e ser-vos-á dado), mostrar gratidão pelo que acontece na nossa vida, acção de graças, ou apenas ao olhar a natureza que nos rodeia e traz escondida a mão generosa de Deus sentirmos a paz que se sente diante das coisas belas. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tolentino Mendonça, o autor dos textos das sete pausas é um poeta da beleza das coisas, da beleza do amor, da beleza de Deus</div><div align="justify"> Aproveitemos esta dádiva em <a href="http://www.passo-a-rezar.net/index.php?a=uirgqrrluuusuornuqrirtqhukqjrtrurnulrirqqhvmqjrtrk">http://www.passo-a-rezar.net/index.php?a=uirgqrrluuusuornuqrirtqhukqjrtrurnulrirqqhvmqjrtrk</a></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Abraço fraterno</div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-56854673155311026952010-06-12T22:45:00.003+00:002013-03-24T18:57:09.472-01:00Armani<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/TBQRULeMtjI/AAAAAAAACjk/uQ1I4UPpptY/s1600/_P%C3%A9s....jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482025684791244338" src="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/TBQRULeMtjI/AAAAAAAACjk/uQ1I4UPpptY/s400/_P%C3%A9s....jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 304px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<div align="justify">
<span style="font-size: x-small;">A foto é da minha autoria e os pés que calçam estes sapatos são de Tolentino Mendonça (Feira do Livro do Porto)</span><br />
<br />
Há alguns anos disseram-me que certo monge meu conhecido calça Armani, fiquei confusa pensando nas sandálias do tal Pescador, no voto de pobreza e pensei que de facto a árvore não pode fazer a floresta, pois se fizesse nada faria sentido. Hoje li este poema. Quem o escreveu, Tolentino Mendonça, não calça Armani. A floresta que me acolhe calça sandálias, sapatos vulgares, coçados. Assim, sim, tudo faz sentido.<br />
<br />
<br />
O SILÊNCIO<br />
Regressamos a uma terra misteriosa<br />
trazemos uma ferida<br />
e o corpo ferido<br />
imprevistamente nos volta<br />
para margens mais remotas<br />
<br />
<br />
Giorgio Armani tinha declarado<br />
àquele jornal inglês: «o luxo desagrada-me,<br />
é anti-democrático.<br />
Quero agora homenagear os operários de todo o mundo»<br />
Eu só pensava em São João da Cruz<br />
enquanto ouvia pela enésima vez:<br />
«a moda substituiu o luxo<br />
pela elegância»<br />
<br />
<br />
João da Cruz fala de coroas,<br />
resplendores, casulas<br />
véus de seda, relicários de ouro e<br />
diamantes<br />
<br />
<br />
para lá do jogo das nossas defesas<br />
qualquer coisa interior<br />
a intensa solidão das tempestades<br />
os campos alagados,<br />
os sítios sem resposta<br />
<br />
<br />
o teu silêncio, ó Deus, altera por completo os espaços<br />
<br />
<br />
(De A estrada branca) </div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-6539639890891256062010-05-10T10:54:00.003+00:002010-05-10T11:05:26.510+00:00A visita de Pedro<a href="http://2.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S-foGo-S3tI/AAAAAAAACiY/9xxGSI8ch78/s1600/Enfermos.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 266px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469595473240317650" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S-foGo-S3tI/AAAAAAAACiY/9xxGSI8ch78/s400/Enfermos.jpg" /></a><br /><div align="justify"></div>Imagem retirada da net: http://www.photographersdirect.com/buyers/stockphoto.asp?imageid=1908663<br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Mergulhada num vale embebido de verde, a aldeia das Furnas, nos Açores, é certamente uma das mais belas do mundo. Com o vulcão acordado dia e noite, anos a fio, águas quentes, frias e mornas, fontes abundantes e humildes, um lago sereníssimo a espelhar os cambiantes do céu, a embriaguês das flores na sua variedade estonteante, tudo num singular enquadramento de montanhas, outros tantos miradouros geradores de silêncio respeitoso e prolongado com olhares pasmados. O vale das Furnas tantas vezes descrito por tantos escritores portugueses e estrangeiros.<br /><br />Todos os anos, a seguir à Páscoa, acontece uma procissão peculiar. A procissão dos enfermos. O Santís-simo percorre as ruas e visita as casas dos doentes que O não puderam receber. Mas nessa viagem há uma particularidade: um longo tapete das melhores flores e ramagens das Furnas, artisticamente colocadas em “formas” numa harmonia esplendorosa de cores. As pessoas dizem apenas: “É O Senhor que vai passar aqui. Ele merece o melhor”. De todas as festas da terra é a que tem menos ruído e dispersão. E o que se percebe é que aquele monumento de beleza não é um gesto de vaidade mas de amor pelo Senhor que passa.<br /><br />Pedro, na pessoa do Papa, vem visitar-nos. A notícia anda por aí entre polémicas e afirmações de fé: há quem pense que há flores a mais, excesso de tempo, perda de rentabilidade, gastos excessivos em decorações, peregrinações e encontros que podem ser mais exibição que devoção.<br /><br />Será para muitos, um alemão, um antigo prefeito, um líder, um chefe de Estado. Mas sabemos quem nos visita. Habituámo-nos, ao longo de milénios, a olhá-lo para além da humanidade, para o que ele significa, transporta e projecta nas nossas comunidades: continuidade apostólica, unidade da fé, elemento congregador da ecclesia, comunidade cristã. E assim como o povo das Furnas diz que por mais ninguém era capaz de estender um tapete de flores, também os católicos em Portugal de 2010 sabem que por mais ninguém fariam uma festa tão solene. É Pedro que nos visita.<br /><br />António Rego<br /><br />In Ecclésia http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=79362</div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-94975129747988722010-04-02T19:16:00.002+00:002010-04-02T19:27:47.819+00:00retiro na cidade - 41<a href="http://1.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S7ZEpZ0XV8I/AAAAAAAAChg/sBd1JRF-h0E/s1600/1000imagensCAZNX4FU.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5455623476701779906" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S7ZEpZ0XV8I/AAAAAAAAChg/sBd1JRF-h0E/s400/1000imagensCAZNX4FU.jpg" /></a><br /><div><a href="http://1.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S7ZCw5TVanI/AAAAAAAAChY/xAoLwSF890s/s1600/1000imagensCA00OP97.jpg"></a><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus</span></strong><br /><br /><div></div></div><em>“Estou crucificado com Cristo e já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim”</em><br />Carta de São Paulo aos Gálatas, Cap 2, vers 20<br /><br /><div align="center"><strong><span style="font-size:180%;">A Fé de Cristo, a morada do cristão</span></strong> </div><div align="justify"><br />“Eu estou crucificado com Cristo”: apesar da primeira pessoa do singular, Paulo não pensa de forma alguma num favor que lhe estará reservado. Pois é verdadeiro que todo o cristão, quer dizer, todo o homem que, tendo dado a sua fé a Cristo, pode dizer: “é Cristo que vive em mim”. E o que vive ele em mim? A sua fé. Como reciprocamente, eu próprio vivo nesta fé. O Catecismo da minha infância colocava esta questão: “em que consiste a vida cristã?” Era preciso responder: “A vida de Cristo em mim”. Eu completo hoje dizendo que a fé cristã, é a fé de Cristo em mim. E não somente em mim mas em todos os baptizados. Estes são, com efeito, fraternalmente reunidos nesta fé do Filho de Deus como eles o seriam num Templo. Nesse Templo, que tem a forma de cruz, o acto de Jesus entregando-se ao Pai, o seu sacrifício, o seu grito: “Pai nas tuas mãos eu entrego o meu espírito”; torna-se acto de todos os seus irmãos, o sacrifício deles, o grito deles. Tanto e tão bem como no ano de 120, Inácio de Antioquia interrompeu a sua marcha para o martírio para escrever estas palavras aos cristãos de Esmirna: “Constatei que vos transformastes numa fé tão perfeitamente ajustada que ela não poderá nunca vacilar, é como se vós estivésseis colados carnalmente e espiritualmente à cruz de Jesus Cristo”.<br /><br />Nós sabemo-lo demasiado bem: a nossa fé é uma planta tão frágil que ela não pode resistir a todas as intempéries. Ema necessita de um tutor no duplo sentido desta palavra. Este tutor é Jesus Cristo e a sua cruz. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Traduzido de: <a href="http://www.retraitedanslaville.org/">www.retraitedanslaville.org</a></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-10791863790439530712010-03-31T00:24:00.004+00:002010-04-02T23:24:14.151+00:00Retiro na cidade - 40<a href="http://4.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S7KaWc8Wr9I/AAAAAAAAChI/NTgUZFU5TVk/s1600/pai-e-filho_231.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 315px; DISPLAY: block; HEIGHT: 315px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454591809216229330" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S7KaWc8Wr9I/AAAAAAAAChI/NTgUZFU5TVk/s400/pai-e-filho_231.jpg" /></a><br /><div><span style="font-size:78%;"><em>Foto tirada de: </em>buscandosonhos.com.br</span> </div><div><br />Foto tirada de: buscandosonhos.com.br<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus</span></strong><br /><em>Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste<br />«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.»</em><br />Evangelhos segundo São Marcos, cap 15, vers 34 e segundo S. Lucas, Cap 23, Vers 46 </div><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:180%;">Um salvamento bem sucedido</span></strong> </div><div align="justify"><br />Hoje, Domingo de Ramos, fazemos memória da entrada de Jesus em Jerusalém, onde o espera uma multidão acenando alegremente com ramos de todos os tipos. Mas este triunfo fácil não é swenão o prenúncio de um triunfo infinitamente mais difícil do qual gostaria de vos mostrar que salva a humanidade inteira: o triunfo da cruz.<br /><br />Na minha juventude, foi-me dado assistir a dois salvamentos. O primeiro teve êxito porque um mergulhador muito treinado pode aproximar-se a tempo do camarada que se afogava. Mas o segundo falhou. Foi em 1941. Sobre o glaciar de Vignemale, Alain tinha caído no fundo de uma fenda. Incólume, ele estava simplesmente preso entre duas paredes de gelo, mas a uma tal profundidade que não tínhamos corda suficientemente comprida para descer até ele. Apenas pudemos fazê-lo depois de termos ido buscar socorro a Gavarnie. Eles chegaram demasiadamente tarde. O frio tinha-o matado.<br /><br />Repensando mais tarde nestes dois salvamentos, compreendi que se a nossa redenção é comparável a um salvamento bem sucedido, é precisamente porque no seu amor por nós, o Filho de Deus pôde descer a tempo ao mais profundo do nosso sofrimento humano.<br />Sabemo-lo bem: quando um grande sofrimento entra nas nossas vidas, nós colocamo-nos perguntas lancinantes: “Porquê? Porquê eu? porquê agora?” E o crente não é poupado por estas perguntas que apunhalam o coração. Podemos mesmo dizer que para ele a questão é ainda mais grave: se Deus existe, e se é bom, e se Ele é como dizemos todo-poderoso, então porquê? São precisamente todos estes “porquês” que estão como que agrupados no “porquê” do Filho de Deus feito homem: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?».<br />Mas Jesus não se fica por aí. Não se contenta por fazer seus todos os nossos “porquês”. Tendo-os acolhido fraternalmente no seu, ele opõe-lhes com tanta doçura como firmeza, a fé perfeita que ele forjou para nós no cadinho da sua cruz e que se manifesta no segundo grito: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.»<br />É preciso, com efeito, saber que se Jesus pôde passar do primeiro grito ao segundo, da sensação de ser abandonado pelo seu Pai, à alegria da criança que se lança nos seus braços, é ao preço de um terrível combate transformando em triunfo a primeira vitória já alcançada no deserto. «Se és filho de Deus, ordena a estas pedras que se transformem em pão!» «Se és o filho de Deus, desce, então, da tua cruz!» Ele tem a certeza de que Jesus o podia fazer, pois não seria um milagre mais espantoso do que a ressurreição de Lázaro. É igualmente certo que ele foi teve a tentação de fazê-lo, o instrumento do Tentador não sendo outro senão o terrível sofrimento e medo da morte. Mas, Filho de Deus, ele tinha um outro recurso, o que, nas suas zombarias, os sumo sacerdotes e os escribas lhe recordavam sem quererem: : «Confiou em Deus, pois disse: ‘Eu sou Filho de Deus; Ele que o livre agora, se se interessa por ele.» Ora, é forte (com a força) desta confiança, dessa fé, que, tendo enfrentado o Tentador até a última gota do seu sangue, ele provocou (suscitou?) pela sua morte a confissão do centurião romano: «Verdadeiramente, este homem era filho de Deus». Para o completo entendimento da cruz como vitória sobre o Tentador, devemos compreender que a impotência do Crucificado, ainda sendo tão dramática como a dos seus companheiros de suplício, difere delas num ponto essencial. Eles podem apenas sofrer, Ele apenas sofre renunciando a «salvar-se a si mesmo» e, portanto, «entregando-se» de forma contínua. E se Ele o faz, é, em parte, para não renegar à sua confiança filial e por outro lado, para não abandonar à sua triste sorte os homens que Ele fez seus irmãos. Esta recusa obstinada do milagre é portanto a vitória decisiva do duplo e único amor de Deus e do próximo, já que um milagre teria sido a vitória absoluta do “pecado".<br /><br />Lemos nas Epístolas aos Hebreus que se Jesus é capaz se compadecer das nossas fraquezas, é porque ultrapassou sem pecar tentações mais terríveis do que as nossas. Dito isto, o autor tira disso a conclusão seguinte: «Aproximai-vos então com segurança do trono da graça (que é a Cruz), e aí vós aí encontrareis não só compaixão, mas ainda uma ajuda perfeitamente adequada.»<br /><br />Ora para vos aproximardes desta cruz, acrescenta, ele, começai por comê-la com os olhos, sim, “passai pela prova que vos é proposta com os olhos fixos em Jesus" que, aceitando a sua cruz, forjou para vós uma fé absolutamente perfeita. E ao contemplar esta fé, dizei-vos que “vós ainda não resististes até ao sangue na luta contra o Pecado”. Confesso que quando me sinto ameaçado pelo desencorajamento, acontece-me muitas vezes salvar-me graças ao maravilhoso remédio que assim me é proposto. E pensando no festim que nos espera no Reino de Deus, acrescento que prolongando até à comunhão essa manducação com os olhos, consigo por vezes a comer a hóstia como um “gourmet” totalmente satisfeito.<br /><br />A sua fé permitiu ao Filho de Deus ultrapassar a sensação de ser abandonado pelo seu Pai para reencontrar a alegria da criança que se lança nos seus braços. Mas desta vez, Jesus forjou esta fé ao preço do seu sangue só para transfundi-lo para todos os seus “irmãos”, dando-lhes assim o meio para que eles também consigam ultrapassar essa sensação de abandono.<br /><br />Nota importante, esta tradução foi substancialmente melhorada por o meu amigo Marc A.<br />Traduzido de http://www.retraitedanslaville.org/ </div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-79362297985938305412010-03-27T20:38:00.003-01:002010-03-27T20:41:25.741-01:00Retiro na cidade - 39<a href="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S656-eTJ0II/AAAAAAAAChA/Ize6kcsOtMo/s1600/primeiro_amor.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 206px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5453431412496126082" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S656-eTJ0II/AAAAAAAAChA/Ize6kcsOtMo/s400/primeiro_amor.jpg" /></a><br /><div></div><span style="font-size:78%;">Imagem tirada da net</span><br /><strong><span style="font-size:130%;">A palavra de Deus</span></strong><br /><em>Ninguém te condenou?</em><br />Evangelho segundo S João Cap 8, Vers 10<br /><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:180%;">A boa notícia</span></strong> </div><div align="justify"><br />A mulher adúltera fica só com Jesus. Os acusadores foram embora depois que a sua mentira foi descoberta; pela palavra do Senhor, a própria mulher está liberta da ameaça de lapidação. Mas o que quer dizer agora Aquele que se diz a Verdade? Qual será o seu julgamento acerca desta mulher e das faltas que ela cometeu?</div><div align="justify"><br />Num dos seus sermões, o dominicano da idade média Tomás de Aquino pergunta-se qual é a diferença entre o homem e os animais. Talvez pensemos conhecer a resposta: a diferença principal seria a inteligência. Mas não. A diferença principal, dizia São Tomás, é a misericórdia. E porque o homem é criado à imagem de Deus, essa misericórdia tem a sua origem e encontra a sua plenitude nEle.<br /><br />Esta misericórdia incarnou em Cristo. O Filho não faz mais do que perdoar à mulher. Dentro de alguns dias, na Sua Paixão, ele tomará o seu lugar e ele deixar-se-á condenar também por ela. O mistério da graça ultrapassa-nos. Será que ousaremos abrir-nos à misericórdia de Deus na nossa própria vida?</div><div align="justify"> </div><div align="justify">traduzido de <a href="http://www.retraitedanslaville.org/">www.retraitedanslaville.org</a></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-73926860472778704042010-03-26T22:55:00.006-01:002010-03-27T09:07:10.914-01:00Retiro na cidade - 38<span style="font-size:78%;"></span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S61KKM17NTI/AAAAAAAACgo/yGFaLD_kxBw/s1600/pedras.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5453096262922089778" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S61KKM17NTI/AAAAAAAACgo/yGFaLD_kxBw/s400/pedras.jpg" /></a><span style="font-size:78%;"> Imagem tirada da net</span><br /><p><span style="font-size:78%;"></span></p><p></p><br /><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus</span></strong><br /><em>ficou só Jesus e a mulher que estava no meio deles<br /></em>Evangelho segundo São João, cap 8, Vers 9<br /><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:180%;">As pedras que caem das mãos</span></strong> </div><div align="justify"><br />Tendo ouvido a resposta de Cristo, os escribas e o fariseus são forçados a admitir que não são eles mesmos sem pecados face à mulher surpreendida em adultério. Eles deixam cair as pedras, quer dizer: deixam cair a sua intenção de a condenar.<br /><br />Para nós este tempo de quaresma é um tempo para fazermos o mesmo. É um exercício mais fácil de ser dito do que de ser feito. Nós conseguimos talvez parar o nosso julgamento imediato sobre o outro (mesmo que isso seja muitas vezes um grande desafio…), mas conseguiremos abandonar o julgamento de nós mesmos?<br /><br />O desprezo em relação a si mesmo é muitas vezes mais presente do que desejamos. Por outro lado, sendo filhos de Seus, somos convidados a ficarmos confiantes diante dele, como uma criança nos joelhos da sua mãe, segundo a imagem dos salmo 131.<br /><br />Ousaremos nós substituir o julgamento pela compaixão para com nós próprios e apoiarmo-nos na confiança e no amor de Deus?<br /><br /><br />Traduzido de www.retraitedanslaville.org </div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-53506506262191113132010-03-24T23:48:00.004-01:002010-03-24T23:52:08.947-01:00Retiro na cidade - 37<a href="http://2.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S6qzNvpvT8I/AAAAAAAACgQ/C_EzRvh5ucM/s1600/P1013487.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 304px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452367347596611522" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S6qzNvpvT8I/AAAAAAAACgQ/C_EzRvh5ucM/s400/P1013487.jpg" /></a><span style="font-size:78%;"> Romeiro de uma das Romarias Quaresmais que percorrem a Ilha de São Miguel</span><br /><span style="font-size:78%;">Foto de Ana Loura</span><br /><div><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus<br /></span></strong><br /><em>«Aquele de entre vós que não tenha pecados atire a primeira pedra»<br /></em>Evangelho segundo São João Cap 8, versículo 7 </div><br /><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:180%;">Converter o nosso olhar</span></strong> </div><br /><div><br />Os escribas e os fariseus que acusavam a mulher adúltera não tinham previsto submeter a sua própria vida moral a um auto-discernimento. Por outro lado Jesus provoca-os a desviar o olhar das pessoas e dos acontecimentos exteriores para se confrontarem com o seu próprio interior, as suas consciências. </div><br /><div><br />Na nossa vida diária, é fácil desculpabilizar-nos acusando quem nos rodeia. Nós sentimo-nos facilmente magoados, mas será que vemos as feridas que trazemos em nós?<br /><br />Quando nos abrimos à misericórdia de Deus, isso inclui tudo que em nós tem necessidade dela.<br /><br />O tempo de Quaresma é um tempo para nos abrirmos. O objectivo não é de fazer julgamentos a nós próprios, mas de tentarmos considerar a nossa vida com o mesmo olhar do Senhor, um olhar de misericórdia. </div><br /><p></p><p>Traduzido de: <a href="http://www.retraitedanslaville.org/">http://www.retraitedanslaville.org/</a></p><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-76699054337125302512010-03-24T21:39:00.004-01:002010-03-24T22:01:55.160-01:00retiro na cidade - 36<a href="http://1.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S6qZmM2cfsI/AAAAAAAACgA/DsMduDIzeM8/s1600/P1013633-1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 299px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452339180449070786" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S6qZmM2cfsI/AAAAAAAACgA/DsMduDIzeM8/s400/P1013633-1.jpg" /></a><br /><div><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><br /><div><span style="font-size:78%;">Foto de Ana Loura</span></div><br /><div><strong><span style="font-size:130%;">A Palavra de Deus</span></strong><br /><em>5Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres»</em></div><br /><div>Evangelho segundo São João Cap 8, Vers 5</div><br /><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:180%;">Um silêncio que fala ao coração</span></strong> </div><br /><div align="justify"><br />Em vez de responder à pergunta que lhe fazem sobre a mulher adúltera, Jesus desvia-se da questão posta pelos escribas e fariseus e começa a escrever na terra. A sua resposta é uma não-resposta, a sua reacção é uma não-reacção. Nada mais existe senão o tempo que continua a correr. E é o tempo que fala, que se dirige ao coração dos fariseus e dos escribas, e que finalmente os faz abandonar o seu projecto. O tempo torna-se na voz de Deus. </div><br /><div align="justify"><br />Podemos considerar este momento da história da mulher adúltera como o pivô do texto à volta do qual tudo roda, como o centro onde tudo se transforma. Pois é durante esse momento de silêncio que os escribas e os fariseus deixam cair as suas acusações. É nesse instante que a mulher é resgatada. E mais profundamente: é neste momento de silêncio que Deus converte os seus corações. </div><br /><div align="justify"><br />Quando Pedro, na sua segunda carta, exorta os fieis a levar uma vida segundo a sua fé, compreendemos que a paciência é a virtude que conduz ao temor de Deus, ao amor fraterno, e enfim ao amor de todos. A paciência é então ligada ao tempo, e o tempo não é um espaço vazio, sem qualquer sentido, que nós voltaríamos a preencher: o tempo é criado por Deus, e Ele utiliza-o para nos atrair para Ele, para nos fazer crescer como seres humanos e como crentes. Ousaremos a apoiarmo-nos com paciência neste dom de Deus. Ousaremos a escutar o silêncio de Deus? </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Traduzido de: <a href="http://www.retraitedanslaville.org/">http://www.retraitedanslaville.org/</a></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5290109495369200572.post-83897011354972359872010-03-24T00:06:00.002-01:002010-03-24T00:10:36.387-01:00Retiro na cidade - 35<a href="http://4.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S6ll4HD8DjI/AAAAAAAACfw/ieksPWU47vI/s1600-h/P1013476.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 291px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452000838551342642" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0j98mu-z8qU/S6ll4HD8DjI/AAAAAAAACfw/ieksPWU47vI/s400/P1013476.jpg" /></a><br /><div></div><br /><span style="font-size:78%;">Foto de Ana Loura</span><br /><strong><span style="font-size:130%;">A palavra de Deus<br /></span></strong><em>E Tu que dizes?»</em><br />Evangelho segundo São João, Cap 8, versículo 5<br /><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:180%;">Fazer perguntas a Deus</span></strong> </div><div align="justify"><br />Os Fariseus e os escribas vindos com uma mulher apanhada em flagrante a cometer adultério colocam uma questão que pede como resposta um sim ou um não. Assim eles impõem as suas condições: nos seus pensamentos existe apenas duas possibilidades. Mas a resposta de Cristo via perturbá-los e deslocá-los.<br /><br />Ao procurar Deus nas nossas vidas, nós temos também o direito de colocarmos questões, de pedirmos respostas. Na Bíblia, e particularmente nos salmos, vemos bem que questionar Deus não é apenas um direito, mas uma necessidade para entrarmos na verdadeira relação com Ele. É preciso antes de tudo que façamos perguntas, que nos confrontemos com Deus, que inclusivamente lhe atiremos os nossos gritos.<br />Mas é preciso que a seguir aceitemos ser postos em causa pelas Suas respostas, que nem sempre é aquela que esperamos. Esta segunda etapa é também importante, também decisiva. O que será mais difícil para nós: fazer perguntas ou estarmos abertos às respostas? </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Traduzido de: <a href="http://www.retraitedanslaville/">www.retraitedanslaville</a></div><div class="blogger-post-footer">"Livrai-me, Senhor, das mãos limpas e do mêdo de me comprometer" D. Helder Câmara</div>Ana Lourahttp://www.blogger.com/profile/03861260693174127059noreply@blogger.com0