quinta-feira, 15 de novembro de 2007

"Olhai os lírios do campo"




















As fotografias estão bastante fracas, mas...


Estas flores não serão, certamente, Lírios. Penso que serão da família das orquídeas e nasceram num muro do quintal da casa onde neste momento moro. Assim, sem serem semeadas por mão humana. São lindas! E desabrocharam há coisa de duas semanas quando caiu um aguaceiro. Aliás, só reparei nelas quando no fim do primeiro dia de chuva deste Outono que teima em não chegar fui ao terraço que "serve" o meu quarto.
Confesso que, quando acordei naquele dia, estranhei a pouca claridade, mas nessa altura ainda não a relacionei com a ameaça de chuva. Só quando ouvi um ruido estranho e assomei à janela aqui ao lado do computador onde quase sempre ao acordar e depois das Laudes venho ver se alguém deixou na minha caixa de e-mail alguma coisa que interesse ler no início de mais um dia e vi que afinal não era o meu vizinho de quase em frente a regar o jardim mas sim a primeiríssima chuva .


Quando ao fim da tarde vi o "milagre" destas flores num sítio improvável como o muro lembrei de: Mateus 6-27 e de que o nosso Grupo Coral canta uma lindíssima canção cuja letra se baseia nesta passagem



"Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?
(Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso.
Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal."


Hoje passados uns 15 dias reparei que a seca que se instalou está a matar a minha florinha e que Deus precisa da minha mão, que eu me disponha a isso, para que ela não morra como precisou que o Bom Samaritano se dispusesse, também, a ser instrumento para os cuidados ao pobre homem caído espancado na berma da estrada. Reguei a minha flor, que como a rosa do Principezinho é única

1 comentário:

Anónimo disse...

O Amor de Deus "rega" os corações que unidos estão a Ele.
Tal como as flores, a nossa alma precisa de ser bem cuidada,só o Jardineiro se encarrega de a cuidar ,desde que estejamos dispostas a isso.
Bjs