sexta-feira, 6 de março de 2009

Retiro na cidade- 07 de Março


Foto de http://www.revistaportuária.com.br/


A Palavra de Deus

24Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. João, 12, 24 (Bíblia dos Capuchinhos)




Correr riscos e a esperança cristã




A meditação


Completar o que começámos, eis o que nem sempre está ao nosso alcance. Por vezes os nossos compromissos saldam-se em puros e simples fracassos… A paróquia em que investimos pode envelhecer, o projecto profissional que mobilizava as nossas forças pode descarrilar, aqueles em quem depositávamos confiança podem cruelmente nos decepcionar.


No entanto, qualquer que seja o resultado dos nossos compromissos, o que temos feito, dado e recebido, nunca é em vão. Será que ao assumirmos os riscos que temos tido, não tenhamos nós já aprendido onde encontrar a nossa verdadeira felicidade? É que apesar de podermos atingi-los imediatamente, nós aprendemos já a olhar na direcção certa: em direcção ao reino de Deus.


Deste reino, Deus é o rei. Ele é também o seu principal agente, e é pela relação com Ele que os nossos sucessos e os nossos fracassos fazem sentido. O verdadeiro centro das nossas vidas, então nós vemos isso, é o Espírito de Deus, que imprime em nós a esperança do Reino que virá. Este Espírito santifica os nossos corações e nos assegura que tudo o que façamos contribui já para fazer acontecer o Reino, tanto os nossos sucessos como os fracassos.


É ele, e só ele, que alcançará dar um sentido aos riscos que tomámos. Cheios desta esperança que ele nos dá, nós sentimos uma certa segurança propagar-se na nossa alma: ela dá-nos a força para esquecermos o caminho já percorrido, a boa ou a parte má, e para continuarmos a ir em frente.

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