quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Retiro na Cidade- 26 de Fevereiro

Traduçaõ da reflexão do dia de hoje em http://www.retraitedanslaville.org/

A Palavra de Deus

“Ai de mim, estou perdido, porque sou um homem de lábios impuros, que habita no meio de um povo de lábios impuros, e vi com os meus olhos o Rei, Se­nhor do universo!» (Isaías 6, 5)

Meditação
O primeiro pedido que fazemos ao Pai é: «Que o teu nome seja santificado!». É através desse pedido que se nos revela o rosto do Pai: um pedido que parece à primeira vista não dier respeito senão ao Pai, este Pai infinitamente santo, como se afirmássemos de uma vez por todas a Sua santidade
Com efeito, esse pedido envolve-nos e por assim dizer trespassa-nos o nosso próprio coração. O Nome do Pai só é santificado na medida em que é acolhido no nosso próprio ser. Nós temos que nos transformar nesses filhos que falam com o seu Pai. Toda a oração verdadeira e cristã a Deus passa necessariamente pela santificação do Seu nome e isso reflecte-se em nós próprios. Descobrir e reconhecer a santidade do Pai, entra no mistério do seu Nome inefável e três vezes santo, liga-nos à Sua santidade e por consequência santifica-nos a nós próprios.
«Santificado seja o Vosso nome» faz-nos perceber a presença de Deus, prepara-nos para acolher a revelação do Seu Rosto: liberta-nos do medo, este pedido constrói-nos e faz-nos existir. Permite que as nossas palavras cheguem até Deus mas recebendo primeiro a Palavra do “todo outro”. A nossa Fé levada à plenitude, coloca-nos em presença daquele que é inseparavelmente o Deus três vezes santo e nosso Pai. Reconhecer a sua santidade, é também ao mesmo tempo, entrar nesse caminho de louvor e adoração «em espírito e verdade»: conduzido pelo Espírito de Deus, ela faz-nos descobrir a verdade do rosto dAquele a quem, segundo os ensinamentos de Jesus, ousamos chamar “Pai”.

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