sexta-feira, 13 de julho de 2007

Divagações ao correr dos dedos (já não escrevemos com penas) Hino à alegria





Hoje, dia 13 de Julho aconteceu o concerto de abertura dos Prom's.


Ouvi o concerto "aos bochechos", quisera ter estado na plateia do Royal Albert Hall (ai...ai...quero a reforma Já! e já agora que os meus filhos tenham uma vida estável, um dia destes voltarei a este tema), ou, no mínimo, paradinha num sítio qualquer dentro do carro ou no sofá de uma das minhas casas (um drama estas minhas casas, um dia eu conto) a ouvir a transmissão da RDP, antena 2. A encerrar o cencerto o Hino/ode à Alegria da Nona Sinfonia de Bethowen com letra (Poema) de Friederich Schiller. Emociono-me sempre como se fosse a primeira vez e já a ouvi algumas vezes, a primeira ao vivo no galinheiro, em pé, do, meu Deus, e agora, foi no Rivoli da actual polémica pois os outros concertos foram lá todos ou porque era a Nona foi no Coliseu que deixou de ser polémica porque tem Amigos (quem tem amigos não morre à fome, digo eu e diz o ditado que não morre na cadeia). Bom, o certo é que assisti duas vezes à Nona ao vivo e fico sempre lavadinha em lágrimas. Na última vez ao terminar, eu a chorar digo à minha Ângela, só falta fogo de artifício, a orquestra recomeça o Hino à alegria e o céu estrela num maravilhoso colorido artificioso e eu: Não disse que faltava? Estavamos na Atalaia e parecia que estavamos no Céu e eram anjos a cantar e era a alegria do irmanar.


Bethowen estava surdo, compunha sentindo o vibrar do soalho, mas desde há muitos anos sonhava em compor para o Hino que Shiller escrevera e que termina assim:

Mundo, pressentes tu o Criador?
Busca para lá da abóbada estrelada
Para além das estrelas deve ele morar.
Amen!

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